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Análise da obra “Meditation” de Charles Amable Lenoir – 1899

  • amandarrocha9
  • 21 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

  1. Pré- iconográfico:

A imagem retrata uma mulher sentada na beirada de um chafariz, perto de um bosque ou floresta. Está sentada na mureta que retém a água que sai do cano que vê-se ao fundo. Ela está sentada com as pernas um pouco inclinadas e com os dedos na boca e olhando para um vazio, olhos escuros e com um pouco de olheiras. Sua pele é clara e sem manchas, somente retratando a luz e sombra. Algumas flores no gramado. Ela está usando um vestido branco de tecido simples, no cabelo possui uma tiara com uma pequena flor. O cabelo é preto e está preso.

2: Iconográfico:

A obra foi produzida em 1899 (final da Revolução Industrial), um pintor acadêmico, suas obras eram realistas, mitológicas e religiosas. Na obra escolhida percebe-se que é realista, com muito detalhes, e muito próxima a uma fotografia. A mulher parece estar meditando, tem um ar pensativo, num local calmo que parece ser bem arborizado. Pois ao fundo há muito verde retratando árvores bem como as flores que estão no chão. A mulher parece ser uma pessoa humilde, pois está sem sapatos ou sandálias, a vestimenta é leve e parece ser de tecido simples, também não há joias ou adornos nos braços ou pescoço.

3: Iconológico:

Na época da revolução industrial começam a surgir novos tecidos, máquinas para tear novas texturas de tecidos, estampas, entre outras inovações da época. Porém existia a distinção entre os tecidos utilizados pela classe burguesa e as operárias que entram no mercado de trabalho.

Destaca-se que no período em que a obra foi pintada por Charles Amable Lenoir as máquinas que surgiram durante a Revolução Industrial já estavam bem presentes nas fábricas e não havia mais como retroceder no que diz respeito a modernização do mundo:

“No final do século XIX usaram trabalho dos emigrantes, especialmente Judeus. No início do século XIX as mulheres passaram de simples operária a aprendizes de alfaiates em número cada vez maior. Os trabalhadores Judeus, em muitos casos, já eram reconhecidos como alfaiates qualificados.

Foi durante o período entre 1898 e 1910, que a indústria do vestuário feito em massa arrancou de fato, tanto na Inglaterra como na América. A expansão das fabricas de confecção, no entanto não causou a falência das lojas de alfaiates ou o desaparecimento das costureiras a dias. Pelo contrário, este sistema aumentou o trabalho a domicílio”

(http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/revolucao-industrial-e-a-industrializacao-do-vestuario-onde-a-funcao-encontrou-a-moda/ acesso em 18/11/2015).

Nota-se que a vestimenta utilizada pela mulher na obra, é uma roupa que tranquilamente se usaria na atualidade, tecido leve, branco e longo. Todas as características que existem no mercado da moda hoje em dia. O acessório preso no cabelo também está em alta atualmente. Podendo ser utilizado em qualquer horário do dia, assim como a roupa. Hoje usa-se o vestido ou saia longa durante o dia, inclusive para trabalhar.

O broche/botão que pode-se verificar na imagem de São João, também é de uma utilidade enorme para as roupas e também já existem várias tendências para este detalhe.

 
 
 

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